Câncer de rim: o que é preciso saber sobre a doença?
O câncer de rim, embora menos comum do que outros tipos de câncer, é uma condição séria que merece atenção. Ele se desenvolve quando as células renais começam a crescer de forma descontrolada, formando um tumor.
Saiba que a incidência de câncer de rim, ou seja, o número de pessoas diagnosticadas com câncer de rim aumentou quase 50% nos últimos 20 anos. A principal razão é a disseminação dos exames de imagem nesses anos que passaram a descobrir a presença do tumor antes mesmo dos sintomas.
Entretanto, para identificar o câncer de rim, é preciso suspeitar dos principais sintomas:
- Sangue na urina;
- Dor nas costas, de um lado só e que não melhora;
- Perda de peso, mesmo sem a intenção de perder, ou seja, comendo as mesmas quantidades de comida;
- Cansaço;
- Febre recorrente e sem causa infecciosa clara;
- Anemia.
Conhecer esses sintomas é importante, pois na presença deles é preciso procurar um médico, mas existem dois pontos essenciais sobre o tema:
Câncer de rim é silencioso
Assim como grande parte dos tumores do corpo, o câncer de rim é silencioso e traiçoeiro. Isso significa que nas fases iniciais, o paciente não dá apresenta nenhum sintoma. Desta forma, ele não sabe que tem a doença. Em muitos casos, quando surgem os sintomas, essa doença não está mais nas fases iniciais.
Além disso, saiba que os sintomas citados ocorrem em outras doenças mais comuns que o câncer de rim, como: infecção urinária, lombalgia, hérnia de disco e outros tipos de cânceres. Por este motivo, caso note algo diferente na saúde, busque um médico e mantenha a calma.
Fatores de risco para câncer de rim
O paciente deve se atentar para os sintomas de câncer de rim se apresentar alguns dos fatores de risco:
- Idade acima de 50 anos;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Pressão alta;
- Insuficiência renal.
Vale saber que os exames complementares não estão indicados como rotina. No entanto, na presença de qualquer suspeita são recomendados exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética.
O que sugere a presença de tumor é principalmente a presença de lesão sólida, irregular no interior do rim e com muitos vasos sanguíneos, chamados de vascularizada.
Saiba que de maneira geral, o câncer de rim cresce mais rápido se comparado com o resto do corpo. Isso significa que se ele cresce mais rápido, precisa de mais nutrientes para isso. Os nutrientes estão no sangue, então ele precisa de mais sangue que o normal. É por isso que uma característica bem comum é os tumores serem muito vascularizado.
Já a lesão suspeita de tumor por ser sólida, chamada de nódulo ou caroço, que pode estar junto com conteúdo líquido. Nesse caso, chamado de lesão sólido cístico ou cisto complexo de rim. Em ambos os casos sugerem fortemente a presença de tumor.
Tipos de tumor
Outra informação que os exames de imagem podem sugerir é o local e tipo de tumor renal. Existem dois tipos principais de tumor nos rins:
- Carcinoma de células renais: tumor do parênquima renal, ou seja, onde o sangue é filtrado. Ele representa 90% dos casos;
- Carcinoma de células transicionais: tumores da via excretora, tubulação que leva a urina produzida do rim à bexiga.
O que fazer em caso de suspeita de câncer renal?
O ideal é realizar outros exames para avaliar a extensão da doença, ou seja, para saber se o tumor está localizado no rim, se está saindo do rim ou se ja tem metástase. Isso chamado de estadiamento, sendo normalmente feito por exames como tomografia ou ressonância magnética para avaliar tórax, abdômen e pelve. Dependendo do resultado, o profissional indicará outros exames.
Tratamento para câncer de rim
Os tumores localizados na fase inicial podem ser tratados com cirurgia de retirada do tumor, sendo de parte do rim onde está o tumor ou até do rim inteiro. A forma de realizar pode mudar um pouco: cirurgia tradicional ou aberta com um corte grande ou minimamente invasiva com cortes pequenos por via laparoscopiaa ou robótica.
Além da cirurgia existem mais duas outras opções:
- Ablação: crioablação e radiofrequência, em que é introduzida uma agulha no interior da lesão e por essa agulha tem um aparelho que dissipa energia que “queima o tumor”;
- Observação/ vigilância: com exames de imagem de rotina como forma de monitorar o tumor, indicado para alguns casos selecionados.
Nos casos de tumores avançados, diferentes abordagens incluindo cirurgia, medicações imunoterápicas e drogas-alvo podem ser utilizadas, dependendo de cada caso.
Vale ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as chances de sucesso.
Continue acompanhando nosso site e tenha acesso às Informações de saúde e bem-estar confiáveis para você se cuidar melhor!
Veja o vídeo com a explicação da especialista: