Falha de memória em adultos
A falha de memória em adultos pode acontecer em pessoas de todas as idades e não apenas nos idosos. Esta situação é comum e muitos adultos entre 30 e 50 anos chegam ao consultório médico com queixa de dificuldade de memória, com grande preocupação de que este sintoma seja algo grave ou até mesmo o início de uma demência.
- É importante saber que entre as queixas mais comuns estão:
- Dificuldade em reter informações novas;
- Necessidade de ter que anotar todos os compromissos no celular;
- Precisar buscar objetos em um local da casa, mas ao chegar não se lembrar o que foi fazer.
Além disso, outra característica comum da falha de memória em adultos é que normalmente a pessoa volta a se lembrar do que precisava em poucos minutos.
Falha de memória em adultos: o que se atentar?
Existem algumas mudanças de hábitos que podem colaborar para a falha de memórias em adultos. Por isso, o ideal é saber o que pode estar causando e buscar ajuda de um médico, caso seja necessário. Entre os mais comuns, estão:
Alimentação e medicação
Se houve mudanças na alimentação ou uso de medicações é essencial se atentar, pois a deficiência de vitaminas, principalmente a vitamina b, podem estar associadas a falha de memória em adultos. De igual forma, os medicamentos, como benzodiazepínicos (conhecidos como calmantes) e anticolinérgicos (usados na doença de parkinson) podem ter efeito semelhante, bem como uso de substancias com álcool e maconha;
Doença crônica, como distúrbio da tireoide
Um dos sintomas de hipotireoidismo é a presença de falhas de memória. Essa doença ser estar na suspeita, se além de lapsos de memória, a pessoa se queixar de metabolismo lento, e por este motivo, predisposição para ganhar peso, sentir frio, lentidão, excesso de sono. Além do hipotireoidismo outras doenças como hidrocefalia, hematomas intracranianos, tumores cerebrais também podem causar problemas de memória;
Insônia
Atualmente, é cada vez mais comum as pessoas dormirem pouco ou dormirem mal. Saiba que se não há um bom descanso durante à noite, o dia pode ser prejudicado, já que essa pessoa não terá atenção para realizar suas tarefas, o que contribuirá para os esquecimentos;
Ansiedade
A ansiedade, normalmente, se manifesta através de sintomas físicos como palpitação, sudorese, formigamento, além de medo e pensamentos recorrentes. E, uma queixa comum em quem está com esse problema é a perda repentina da memória em situações de estresse ou medo intenso, por exemplo, durante uma prova, quando o aluno estudou para o momento, mas na hora da prova não se lembra. Popularmente, isso é chamado de “deu branco”. Saiba que nos quadros mais graves de ansiedade, isso pode acontecer com mais frequência;
Depressão
Na depressão, assim como nos problemas de insônia, ocorre diminuição de atenção e concentração, bem como tristeza, desânimo e falta de vontade para realizar atividades. Com isso, há dificuldade em reter informações e a pessoa tem sensação de memória ruim.
Rotina sobrecarregada
Essa é uma das queixas mais comuns entre os adultos, já que a quantidade de tarefas no trabalho, no cuidado da casa e dos filhos ou familiares para muitas pessoas está exagerada. Com tanta exigência, elas passam a realizar as tarefas com menos atenção, por isso, tem dificuldade de memória.
Sequela do coronavírus
Um estudo do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, identificou que 80% dos pacientes no pós-covid tiveram dificuldade de atenção, perda de memória e problemas de compreensão, mas que podem ser revertidos se o diagnóstico for precoce.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a demência, temida por muitas pessoas, é uma causa rara de falha de memória. Quando isso ocorre, geralmente, está associada as alterações no funcionamento e no comportamento como agitação ou apatia, dificuldade em realizar tarefas simples, entre outras.
Como identificar as falhas de memória em adultos?
Saiba que a maioria das causas podem ser prevenidas e tratadas. Além disso, hábitos de vida saudáveis, meditação e técnicas de relaxamento ajudam a cuidar da memória fragilizada. É válido saber que a atenção e concentração, e consequentemente a memória, podem ser treinadas, através de atividades que estimulem o cérebro como leitura, palavras cruzadas ou no aprendizado de algo novo, como um idioma.
Se suspeitar de falhas de memória, busque ajuda de um Psiquiatra ou Neurologista.
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