Infarto do coração

O infarto do coração, também conhecido como enfarte ou ataque cardíaco, é um dos problemas de saúde mais temidos e representa uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Considerando pessoas com mais de 35 anos, a cada três mortes, uma é ocasionada por infarto. Além das mortes, muitas pessoas que sobrevivem ao infarto enfrentam uma condição chamada insuficiência cardíaca, caracterizada pela queda significativa da qualidade de vida.

O que é um infarto agudo do miocárdio?

Todas as partes do corpo precisam de sangue para sobreviver, e o sangue transporta nutrientes e oxigênio essenciais. Quando o sangue deixa de chegar a uma determinada área do corpo, essa parte começa a morrer. Esse processo é conhecido como infarto. Existem infartos em várias partes do corpo, como o cérebro, conhecido como derrame ou AVC, e os pulmões, mas o mais comum é o infarto do coração, ou infarto do miocárdio. Esse tipo de infarto ocorre quando as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao coração, são obstruídas.

Causas do infarto

A principal causa do infarto do coração é a obstrução das artérias coronárias, que se dá principalmente pela formação de coágulos. Quando as placas de gordura nas paredes das artérias se rompem, elas formam um coágulo que bloqueia o fluxo de sangue para o coração. Sem sangue, o músculo cardíaco começa a morrer, provocando o infarto agudo do miocárdio.

Sintomas do infarto

O principal sintoma do infarto é uma dor no peito, geralmente descrita como um aperto intenso no lado esquerdo, podendo irradiar para os ombros, braços, pescoço e, em alguns casos, até para as costas. Além disso, é comum o aparecimento de suores frios, calafrios, falta de ar, náuseas e vômitos. Nessas situações, é fundamental procurar atendimento médico imediato, evitando dirigir e, se possível, chamando uma ambulância pelo número 192.

Sintomas atípicos

Nem sempre o infarto se apresenta com sintomas típicos. Em alguns casos, os sintomas podem ser atípicos, como dor de estômago, mal-estar geral ou falta de ar sem dor no peito. Muitas vezes, esses casos passam despercebidos, e o infarto é detectado tardiamente, em exames de rotina. Mulheres, idosos e pessoas diabéticas têm maior predisposição a infartos silenciosos e devem estar ainda mais atentos.

Angina: um alerta para o infarto

Antes do infarto, muitas pessoas podem apresentar sintomas mais leves, como dores no peito que surgem durante esforços ou estresse emocional, mas que desaparecem após alguns minutos de descanso. Essa condição é chamada de angina. Ao notar esses sinais, é essencial procurar atendimento médico imediatamente, pois, se detectada precocemente, a angina pode ser tratada e prevenir o infarto.

Fatores de risco para o infarto

Existem diversos fatores de risco que aumentam a chance de ocorrer um infarto. Entre os principais, destacam-se:

  • Idade: o risco aumenta conforme a idade avança, especialmente após os 45 anos;
  • Tabagismo: fumantes têm uma chance maior de sofrer um infarto;
  • Doenças associadas: obesidade, hipertensão, diabetes e colesterol elevado são fatores de risco, mesmo quando controlados por medicação;
  • Histórico familiar: pessoas com histórico de infarto ou doenças coronárias na família têm maior probabilidade de desenvolver o problema;
  • Sedentarismo e estresse: a falta de atividade física e altos níveis de estresse também estão relacionados ao aumento do risco.

Saber se está no grupo de risco é essencial por duas razões:

A pessoa deve procurar orientação médica, preferencialmente com um cardiologista, para prevenir o infarto;

Se ela apresentar sintomas típicos ou atípicos, principalmente após esforço físico ou estresse emocional, é crucial procurar atendimento médico imediato, sem hesitar.

Apneia obstrutiva do sono como fator de risco

Um fator de risco emergente para infarto é a apneia obstrutiva do sono, uma condição onde a pessoa para de respirar várias vezes durante o sono, caracterizada por ronco e sonolência excessiva durante o dia. Se esse perfil se encaixar, é importante procurar um médico para avaliação e tratamento.

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