Intestino preso: o que é, como identificar e tratar 

A constipação intestinal, conhecida popularmente como intestino preso, é caracterizada pela dificuldade de evacuar por três dias ou mais. Essa condição pode causar sintomas como inchaço abdominal, dor, gases, irritabilidade e sensação de evacuação incompleta. 

Como ocorre a constipação?

Durante o processo de digestão, o intestino absorve nutrientes e água dos alimentos. O que sobra forma o bolo fecal, que é empurrado pelo sistema digestivo até ser eliminado. Quando há desequilíbrios nesse processo, como baixa ingestão de água ou fibras, o funcionamento intestinal é prejudicado. 

Entre os sinais comuns de constipação intestinal, estão: 

  • Fezes ressecadas e em formato de pequenas bolinhas (“cocô de cabrito”).;
  • Necessidade de grande esforço para evacuar, o que pode causar dor e até sangramento;
  • Sensação de evacuação incompleta após ir ao banheiro. 

Causas frequentes de intestino preso

Os fatores mais comuns incluem alimentação pobre em fibras, baixo consumo de líquidos, sedentarismo e o uso de medicamentos como opioides e antidepressivos. Problemas de saúde como diabetes, hipotireoidismo e doenças neurológicas também podem influenciar. 

Sinais de alerta de intestino preso

Alguns sintomas indicam maior gravidade e requerem atenção médica imediata: 

  • Mudança repentina no padrão de evacuação;
  • Presença de sangue nas fezes ou fezes com aparência escura (semelhante a borra de café);
  • Dor abdominal intensa e persistente; 
  • Perda de peso inexplicada. 

Se a evacuação parar completamente, acompanhada de dor intensa, inchaço abdominal e vômitos, pode ser sinal de obstrução intestinal, necessitando de atendimento emergencial. 

Saiba que a constipação é mais comum em mulheres, devido a fatores hormonais, e pode se agravar durante a gravidez. No entanto, pode atingir pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos. 

Prevenção e tratamento 

Adotar uma alimentação rica em fibras, com frutas, verduras, cereais integrais e folhas, é fundamental. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo diário de 25 a 30 gramas de fibras. Além disso, a prática regular de atividade física e a ingestão adequada de água são medidas importantes para estimular o funcionamento intestinal. 

Em casos persistentes, é essencial procurar um médico, como um gastroenterologista ou coloproctologista, para avaliar as causas e indicar o tratamento adequado.

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