Picada de abelha: o que fazer, sinais de alerta e quando buscar ajuda
As picadas de abelha são comuns e costumam gerar dor, inchaço e desconforto. Em alguns casos, porém, podem desencadear reações alérgicas graves e até risco de morte. Saber agir rapidamente pode evitar complicações e salvar vidas.
O que fazer ao ser picado por uma abelha?
- Mantenha a calma: retire o ferrão raspando delicadamente com um cartão; evite usar pinça, pois ela pode apertar a glândula de veneno;
- Lave o local com água e sabão: aplique uma bolsa de gelo por 10 minutos (protegida com tecido, nunca diretamente na pele).
Se houver dor persistente, analgésicos simples podem ajudar.
Atenção: sinais de alarme
Procure um pronto-socorro imediatamente se surgirem:
- Falta de ar, chiado no peito ou sensação de garganta fechando;
- Inchaço no rosto ou lábios;
- Coceira e manchas vermelhas no corpo;
- Tontura, formigamento, náuseas, mal-estar intenso.
Esses são sinais de anafilaxia, uma reação alérgica generalizada grave.
Por que algumas reações são graves?
Na primeira picada, o organismo se sensibiliza ao veneno. A partir da segunda, quem tem predisposição pode apresentar alergia intensa, com risco de choque anafilático. Além das alergias, múltiplas picadas (como em ataques de enxame) podem causar intoxicação generalizada pelo veneno, levando à insuficiência renal e necessidade de UTI.
Como prevenir picadas?
- Evite locais com muitas abelhas;
- Use roupas claras, de manga comprida e calças;
- Não use perfumes ou cosméticos com cheiro adocicado.
Para quem já teve anafilaxia, carregar adrenalina injetável (ainda indisponível no Brasil) e considerar imunoterapia com especialista.
Não elimine as abelhas!
As abelhas são fundamentais para a polinização e a preservação ambiental. Espécies como a jataí nem possuem ferrão. O importante é aprender a conviver com segurança e buscar ajuda médica se necessário.
Em caso de dúvidas, procure um médico ou um serviço de emergência. Saber como agir pode fazer a diferença! Compartilhe essas informações com amigos e familiares.
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Veja o vídeo com a explicação da especialista: