Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), popularmente conhecido como autismo, é uma condição que atrai grande interesse e divulgação, mas também é permeada por informações desencontradas, como as Fake News. É importante saber a veracidade das informações e entender como suspeitar do autismo, além de compreender suas características e abordagens.
Sinais precoces do Transtorno do Espectro do Autismo
Existem alguns sinais que devem ser observados para ajudar no diagnóstico do transtorno do espectro do autismo. Entre eles estão:
Dificuldade em relacionar-se: essa dificuldade pode se manifestar por meio de sinais variados, como:
- Pouco contato visual: a criança pode evitar olhar nos olhos de outros, sendo atraída por outros estímulos visuais;
- Falta de interesse por pessoas: muitas vezes, prefere a solidão ou objetos a brincadeiras com indivíduos.
- Expressão emocional deficitária: dificuldade em expressar sentimentos, manifestando-se por choros intensos, irritabilidade ou risadas descontextualizadas;
- Não reagir à dor física de maneira esperada, o que pode ser observado quando a criança não demonstra desconforto mesmo após sofrer cortes ou machucados.
Dificuldade de Comunicação
- Atraso na fala: algumas crianças não falam ou apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem até os 2 anos;
- Desafios na conversação: iniciar ou manter diálogos pode ser complexo;
- Ecolalia: repetição de palavras ou sons;
- Dificuldade de compreensão: pode ser complicado entender perguntas simples.
Alterações Comportamentais
- Movimentos repetitivos: balançar a cabeça, mãos ou o tronco;
- Preferência por pisar nas pontas dos pés;
- Apego excessivo a objetos ou rotinas;
- Sensibilidade sensorial: intolerância a estímulos como luz, som alto ou texturas diversas.
Desafios nas brincadeiras e imaginação
- Dificuldade em brincar socialmente: dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas com outros.
É fundamental saber que a presença de apenas uma dessas características pode sinalizar a suspeita de transtorno do espectro do autismo. Observações atentas são imprescindíveis.
Diagnóstico e desenvolvimento infantil no transtorno do espectro do autismo
As características do transtorno do espectro do autismo podem se tornar mais evidentes em crianças com mais de 2 anos, uma vez que a complexidade das interações sociais aumenta nesse período. Crianças até essa idade possuem várias habilidades sociais que, se ausentes, podem indicar a presença do transtorno.
A existência de suspeitas quanto à habilidade de interação e desenvolvimento da criança deve ser encaminhada para avaliação médica, considerando a colaboração de um pediatra, neurologista infantil ou psiquiatra infantil.
Diagnóstico e classificação
O diagnóstico do TEA é realizado por profissionais especializados, considerando relatos próximos e uma avaliação da criança em diversos contextos. A presença consistente de características sugestivas do transtorno, manifestando-se desde o início da infância, direciona para um diagnóstico de TEA. Classificações em leve, moderado e grave auxiliam na compreensão das necessidades individuais.
Causas de transtorno do espectro do autismo e vacinação
As causas do autismo não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos, gênero (maior incidência em meninos) e fatores ambientais, como poluição, estão associados ao risco. Problemas no parto, prematuridade, infecções e diabetes durante a gestação também podem desempenhar um papel. A relação entre o ácido fólico, a vitamina D, o ômega 3 e o autismo é explorada, mas mais estudos são necessários.
O TEA não tem cura e nenhum medicamento específico foi aprovado para seu tratamento. Terapias comportamentais e o suporte de uma equipe multidisciplinar, composta por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos e médicos, desempenham um papel crucial.
Prevenção e diagnóstico precoce
Embora não exista uma estratégia definitiva de prevenção, identificar precocemente o TEA é de suma importância para o sucesso das intervenções. A busca por orientação médica, caso sejam percebidas as características mencionadas, possibilita a abordagem adequada.
O TEA é uma realidade complexa que demanda discernimento para identificação precoce e tratamento eficaz. Informações precisas e baseadas em evidências científicas são a melhor ferramenta para compreender e lidar com essa condição.
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