Álcool: como ajudar alguém a parar de beber?
O alcoolismo é uma doença com consequências clínicas, sociais e emocionais sérias, afetando não apenas o paciente, mas também os familiares e amigos próximos. Muitas vezes, aqueles que convivem com o alcoolismo não aceitam o diagnóstico nem o tratamento, o que torna comum a dúvida sobre como ajudar alguém dependente do álcool.
O primeiro passo é buscar conhecimento. É essencial entender o que é o alcoolismo, seus sintomas e as dificuldades enfrentadas por quem sofre da doença. Informações obtidas por meio de livros, sites e vídeos confiáveis são fundamentais para orientar o apoio, a conversa e o acompanhamento do paciente. Ao se informar sobre a doença, é possível compreender sua gravidade e perceber que, embora a pessoa esteja doente, isso não significa resolver todos os problemas dela ou poupá-la das consequências de seus atos.
Cuidado com a postura
Conversas claras e sinceras são fundamentais. A postura deve ser sensível, sem acusações ou julgamentos, mas sem fingir que não há um problema. Também é importante valorizar os esforços e as conquistas do indivíduo, não apenas suas falhas e dificuldades.
Algumas dicas práticas podem ajudar: promova atividades físicas e de lazer em conjunto, que ofereçam prazer sem a presença do álcool. Além disso, dificulte o acesso da pessoa ao álcool, retirando-o de casa e evitando locais e festas em que o consumo seja incentivado. Lembre-se de que o alcoolismo não depende apenas da força de vontade, mas de um tratamento especializado.
É importante também evitar ameaças, como internação ou expulsão, e não confronte a pessoa quando ela estiver sob efeito do álcool. Espere um momento calmo para conversar e, se possível, estimule a procura de ajuda profissional, oferecendo-se para acompanhar o paciente nas consultas. Em caso de recaídas, entenda que isso faz parte do processo e ajude a pessoa a se reerguer sem julgamentos.
Por fim, não se esqueça de cuidar de si mesmo. Quem convive com o alcoolismo também pode adoecer emocionalmente. Busque apoio em grupos como o Al-Anon e, se necessário, procure ajuda profissional. O apoio da família, dos profissionais e do próprio paciente é fundamental para o sucesso do tratamento, que, embora desafiador, é possível.
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