Câncer de cólon: prevenção, sintomas e tratamento
O câncer de cólon, também conhecido como câncer colorretal, figura como uma preocupação significativa na esfera da saúde, destacando-se por sua incidência expressiva e pela natureza silenciosa que o caracteriza, manifestando sintomas apenas em estágios avançados, o que diminui substancialmente as chances de cura.
Compreender esse tipo de câncer é essencial para promover a prevenção e identificação precoce, fatores cruciais na busca por melhores prognósticos.
Este artigo explora esses aspectos, destacando a importância da prevenção, diagnóstico precoce e a adoção de um estilo de vida saudável para enfrentar esse desafio oncológico.
Prevalência do câncer de colón
O câncer de cólon causa preocupações fundamentais por três motivos principais:
Primeiramente, destaca-se pela sua prevalência. Este câncer, também conhecido como câncer de intestino grosso, ocupa uma posição significativa entre os tumores mais frequentes.
De acordo com as estatísticas do governo brasileiro, é o quarto tipo de câncer mais comum, ficando atrás apenas dos cânceres de pele, próstata e pulmão.
Entre as mulheres, é o terceiro mais prevalente, superado apenas pelos cânceres de pele e mama. Estima-se que, somando homens e mulheres, mais de 35 mil pessoas recebam esse diagnóstico anualmente no Brasil.
Sintomas de câncer de cólon
A segunda razão para a preocupação reside na natureza silenciosa e traiçoeira desse câncer. Os sintomas principais relacionados ao câncer de intestino incluem:
- Anemia;
- Perda de peso inexplicada;
- Presença de sangue nas fezes (que pode se manifestar como sangue vivo ou como fezes escurecidas, semelhantes a borra de café, acompanhadas de mau odor);
- Alterações na frequência evacuatória.
- Esses sintomas, quando aparecem, indicam uma fase avançada da doença, diminuindo as chances de cura.
Na fase inicial do câncer de cólon, ocorre o desenvolvimento de pólipos, pequenos crescimentos semelhantes a verrugas dentro do intestino. Inicialmente assintomáticos, esses pólipos, ao crescerem, podem apresentar sintomas, embora, por vezes, sua presença passe despercebida.
Se não forem tratados, esses pólipos podem evoluir para câncer em cerca de 10 anos, podendo resultar em complicações fatais.
Fatores de risco
A terceira razão de preocupação está na falta de conhecimento sobre a causa exata do câncer de cólon pela medicina. Sem entender a causa, torna-se desafiador prevenir a doença.
No entanto, alguns fatores de risco são identificados, incluindo:
- Idade (maior incidência em pessoas acima de 50 anos);
- Raça (afrodescendentes têm maior predisposição);
- Histórico familiar;
- Sedentarismo;
- Dieta rica em gordura e pobre em fibras;
- Consumo de álcool e tabaco;
- Presença de outras doenças como obesidade, diabetes e condições inflamatórias intestinais.
Como prevenir o câncer de cólon?
Assim, medidas preventivas, como manter uma vigilância regular do intestino por meio de rastreamento a partir dos 50 anos, adotar um estilo de vida saudável, e procurar ajuda médica ao notar sintomas, são essenciais.
A colonoscopia, recomendada a cada dez anos a partir dos 50 anos, é um método eficaz de rastreamento. Adicionalmente, a busca por uma dieta rica em fibras, a prática regular de exercícios físicos, a manutenção do peso adequado e a redução do consumo de álcool e tabaco são medidas que podem diminuir significativamente o risco dessa doença.
Em resumo, enfrentar o desafio do câncer de cólon demanda uma abordagem preventiva abrangente, com ênfase na conscientização, rastreamento regular e adoção de um estilo de vida saudável.
O diagnóstico precoce é essencial para uma maior taxa de sucesso no tratamento, destacando a importância de buscar cuidados médicos ao menor sinal de sintomas associados a esse câncer.
O acompanhamento por especialistas, como Cirurgiões do Aparelho Digestivo ou Coloproctologistas, é fundamental para uma abordagem eficaz.
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