Câncer de estômago

O câncer de estômago é um dos tumores mais frequentes na população, sendo o quarto mais frequente nos homens e o sexto nas mulheres.

Por isso é preciso se atentar para este tipo de câncer, pois ele é considerado silencioso, ou seja, tem poucos sintomas e, quando os sintomas aparecem, em geral o tumor já está grande.

E quais sintomas o câncer de estômago?

Na fase inicial a pessoa apresenta queimação ou dor na parte superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago” e indigestão, que é a sensação de “estômago cheio” mesmo após ingestão de pequena quantidade de alimentos. Esses sintomas podem ser confundidos com doenças benignas, como gastrite ou úlcera, mas, nesses casos benignos, os sintomas melhoram com o uso de medicações anti ácidas, por exemplo, ao contrário do câncer. 

Na fase inicial, o câncer de estômago causa queimação ou dor na parte superior do abdômen e indigestão, que não melhora com antiácidos.

Já nos casos avançados, a pessoa pode apresentar dor persistente na barriga, perda de peso, perda de apetite, cansaço constante, sensação de endurecimento na parte superior do abdômen, náuseas associadas aos vômitos, que podem ser frequentes e em grande volume.

Se isso acontecer é importante buscar ajuda de um médico.

Sinais de alerta para câncer de estômago

  • Vômitos que apresentam sangue vivo;
  • Fezes escuras ou pretas como borra de café. 

Esses sintomas podem sugerir que o tumor esteja sangrando, o que normalmente é acompanhado de tontura, fraqueza e mal estar. Nesses casos é preciso ir imediatamente ao pronto-socorro.

Fatores de risco para câncer de estômago

Além dos sinais de alerta e dos sintomas, existem situações que aumentam o risco de câncer de estômago, classificadas como fatores de risco:

  • Dieta: o consumo de alimentos em conserva, como carnes processadas, embutidos, defumados e com muito sal está associado a maior chance de tumor. De forma oposta estão os vegetais. Quem tem uma dieta baseada em vegetais, frutas e legumes tem menor chance de desenvolver o tumor;
  • Vícios: o cigarro é um dos fatores de risco para muitos cânceres. No caso do estômago, quem fuma tem 25% mais chance de ter a doença, se comparado com os não fumantes. Além do cigarro, o etilismo é outro vilão: quem ingere grande quantidade de álcool regularmente têm maior risco;
  • Histórico familiar: pessoas com parentes próximos diagnosticados com câncer de estômago têm mais risco, principalmente se tiverem câncer jovens, próximos dos 30 anos. Saiba que isso pode indicar câncer gástrico hereditário, responsável por 10% dos tumores no estômago;
  • Problemas no estômago: algumas doenças, como gastrite crônica ou metaplasias e infecção pela bactéria Helicobater pylori ou H. Pylori também aumentam o risco;
  • Excesso de peso e obesidade.

Se notar os sintomas descritos ou se fizer parte dos grupos de risco, procure pelo médico Cirurgião do Aparelho Digestivo o quanto antes para diagnóstico e tratamento.

Fumar aumenta em 25% o risco de câncer de estômago; o consumo regular de álcool também eleva esse risco.

Diagnóstico

Saiba que se o diagnóstico for feito nas fases iniciais da doença, as chances de cura são altas, mas nas fases avançadas, as taxas de cura diminuem muito. 

O diagnóstico de câncer de estômago é realizado através do exame de endoscopia digestiva alta, que introduz uma câmera bem fininha para ver dentro do estômago. Se for visto alguma lesão suspeita é possível retirar um pedaço da lesão para análise, que é a biópsia. Esse material é enviado para o médico patologista definir o diagnóstico.

O diagnóstico precoce de câncer de estômago aumenta as chances de cura, realizado por endoscopia com biópsia da lesão suspeita.

O tipo de câncer de estômago mais comum é o adenocarcinoma, mas também existem linfomas, sarcomas, tumores estromais e neuroendócrinos. Para cada tipo é indicado um tratamento específico.

Após o diagnóstico, é preciso entender a extensão da doença, ou seja, o tamanho do tumor dentro do estômago, se ele está saindo do estômago ou se existe metástase. Esse procedimento é feito por exames, como tomografia computadorizada do abdômen.

Sabendo o tipo de tumor e a extensão, é possível definir o tratamento, que pode ser cirurgia de retirada de parte do estômago ou mesmo do estômago todo, com retirada de gânglios ou linfonodos que se localizam próximos ao estômago. Saiba que pode ser necessário quimioterapia e radioterapia, ou somente estes tratamentos sem cirurgia, a depender do caso.

Existe cura para o câncer de estômago?

Sim! Existe cura e quanto antes for feito o tratamento, maiores são as taxas de sucesso!

Continue acompanhando nosso site e tenha acesso às informações de saúde e bem-estar confiáveis para você se cuidar melhor!

Veja o vídeo com a explicação da especialista: