Corrimento vaginal
Toda mulher tem corrimento vaginal, ou secreção vaginal, no dia-a-dia e isso é normal, já que a função da secreção é manter a lubrificação da vagina e ajudar na proteção contra irritações e infecções no local. Na maioria das vezes, essa
Essa secreção vaginal, na maioria das vezes, não tem cheiro, tem coloração clara e não causa coceira. Saiba que ela pode ser mais ou menos espessa, dependendo da fase do ciclo menstrual.
A suspeita da mulher sobre corrimento vaginal alterado deve acontecer se o corrimento não tiver as características acima mencionadas ou se ele mudar o padrão do seu dia-a-dia como: mudar a quantidade, a coloração, se houver cheiro ou coceira. Neste caso, procure ajuda médica de um ginecologista.
Corrimento vaginal: o que observar?
Antes de ir ao médico, a mulher deve reparar em alguns aspectos que podem ajudar a identificar a causa do problema. Veja três pontos que merecem atenção:
- Cor do corrimento: os corrimentos vaginais podem ser amarelados, acinzentados, esverdeados, sanguinolentos e até branco. Um dos mais comuns é o causado por um fungo chamado Cândida, a Candidíase. Nesse caso, o corrimento normalmente é branco, parecendo leite coalhado, e tem associado muita coceira e irritação no local.
- Cheiro do corrimento: um dos sintomas mais importantes do corrimento vaginal causado por bactérias é o cheiro que pode ser forte e fétido. Nas vaginoses bacterianas o odor é igual cheiro de peixe podre, notado no dia a dia. Durante o ato sexual e na menstruação, o cheiro é intenso;
- Relação sexual sem preservativo: as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são uma causa frequente de corrimento vaginal, causadas pela gonorreia, clamídia, tricomonas, entre outras. Elas são mais frequentes do que as pessoas imaginam.
Se existe a suspeita desse problema, deve-se reparar também:
- Se existe alguma lesão perto da vagina, na região externa;
- Se tem sintomas urinários como ardência para urinar, ou vontade de urinar várias vezes. Isso é mais comum em infecções urinárias habituais, mas também podem ser sintomas de DSTs;
- Se o parceiro ou parceira tinha ou passou a ter algum sintoma genital depois da relação sexual, e de quando foi essa relação desprotegida.
Além disso, existem mais duas situações que devem ser destacadas, devido à gravidade:
- Se além do corrimento, que geralmente é amarelado e purulento, existe dor no pé da barriga, dor na relação sexual de profundidade, e febre. Isso pode indicar uma infecção pélvica aguda e pode ser potencialmente grave. Portanto, deve-se procurar o pronto-socorro;
- Se a pessoa já estiver na menopausa e passar a ter uma secreção vaginal sanguinolenta. Secreções vaginais sanguinolentas em mulheres menopausadas não são comuns, mas podem ser um dos sinais de tumores de colo de útero ou de endométrio. Nessas situações não é preciso ir ao pronto-socorro, mas deve-se procurar ajuda médica o quanto antes.
Saiba que corpos estranhos na vagina, como OB e camisinhas também podem causar corrimentos vaginais.
É comum as mulheres se auto medicarem quando têm algum corrimento, mas isso é errado, pois pode piorar ainda mais os sintomas. Se a mulher está com corrimento alterado, preste atenção nas características acima mencionadas e procure um médico Ginecologista.
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