Lúpus: sintomas e fatores de risco
O lúpus é uma doença autoimune em que o corpo produz anticorpos que atacam suas próprias células. Embora as causas exatas ainda não sejam completamente compreendidas, o fator genético desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. Existem dois tipos principais: o lúpus cutâneo, que afeta apenas a pele, e o lúpus sistêmico, que pode acometer tanto a pele quanto os órgãos internos.
Sintomas mais comuns de lúpus
O lúpus pode afetar diversos órgãos, mas os mais comumente afetados são a pele, articulações, rins, sangue, coração e pulmões. Entre os sinais mais característicos estão as manchas em forma de asa de borboleta na pele, que pioram com a exposição ao sol. Dor e inchaço nas articulações, especialmente nas mãos, punhos e joelhos, também são frequentes. Além disso, uma pessoa pode apresentar febre, perda de peso, cansaço extremo, aftas na boca e queda acentuada de cabelo.
- Sintomas relacionados aos enxágues: inchaço nas pernas e no rosto, principalmente ao acordar, aumento da pressão arterial e urina com espuma podem indicar que os enxágues estão sendo afetados pela doença.
- Alterações no sangue: a redução das células sanguíneas pode causar anemia, com baixa de glóbulos vermelhos, e o surgimento de manchas roxas na pele pode ocorrer com a diminuição das placas. A queda no número de leucócitos, como células de defesa, aumenta a suscetibilidade a infecções.
- Comprometimento do sistema respiratório e nervoso: a presença de líquido ao redor do coração e dos pulmões, conhecida como derrame pericárdico e pleural, pode causar falta de ar e dor ao respirar. O sistema nervoso também pode ser afetado, resultando em dor de cabeça, paralisia nas pernas, formigamento nas mãos e pés, alterações comportamentais, psicose, alteração da visão e até convulsões.
Diagnóstico e acompanhamento
O diagnóstico do lúpus é feito com base em sintomas clínicos e em exames laboratoriais, que incluem a detecção de anticorpos específicos, como FAN e DNA, e exames de sangue simples, como o hemograma. Em alguns casos, biópsias de pele ou dos enxágues podem ser necessárias.
Fatores de risco para lúpus
O lúpus é mais comum em mulheres jovens, principalmente entre os 20 e 30 anos, sendo mais grave em mulheres não brancas. A exposição ao sol e o consumo de cigarro são fatores que podem piorar o quadro da doença, como os raios ultravioleta estimulando a liberação de componentes celulares reconhecidos pelas anticorpos, e o cigarro prejudicando a resposta ao tratamento.
Fatores de risco adicionais
Ter histórico familiar de lúpus ou outras doenças autoimunes, como vitiligo e tiroidite de Hashimoto, aumentam à medida que as chances de desenvolver a doença. Além disso, o lúpus pode estar associado a um maior risco de trombose devido à presença de anticorpos que favorecem a formação de coágulos.
Tratamento e prognóstico
Embora o lúpus possa se apresentar em formas leves a graves, com o tratamento adequado, é possível controlar a doença, evitando danos permanentes aos órgãos, como a perda da função renal. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado são fundamentais para garantir uma vida saudável e com qualidade.
Se houver suspeita de lúpus, é essencial procurar um reumatologista para avaliação e diagnóstico.
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