Malária: conheça a transmissão, sintomas e prevenção

Ao residir ou planejar visitar estados como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, é importante estar ciente da malária. Aqui vamos abordar a malária, explicando sua transmissão, sintomas, riscos e medidas preventivas.

No Brasil, a malária ocorre quando as pessoas adentram florestas fechadas ou áreas rurais para turismo, trabalho ou residência, e são picadas por mosquitos do gênero Anopheles, comumente chamados de mosquito-prego, carapanã ou muriçoca. Esses mosquitos, principalmente as fêmeas, picam geralmente nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer, transmitindo um parasita chamado Plasmodium durante a picada.

A doença ocorre quando as pessoas adentram florestas fechadas ou áreas rurais

No Brasil, a doença é comumente causada pelas espécies Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae, sendo as regiões da Amazônia, abrangendo Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, onde 99% dos casos se concentram.

99% dos casos ocorrem na Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os sintomas da malária

Os sintomas da malária variam dependendo da espécie do parasita e podem aparecer de 8 a 30 dias após a picada do mosquito. Os principais sintomas incluem:

  • Febre alta;
  • Tremores;
  • Calafrios;
  • Suor intenso;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo;
  • Náuseas e vômitos.

Não é garantido que a febre ocorra em intervalos regulares, como febre terçã (a cada 48 horas) ou febre quartã (a cada 72 horas), a menos que a pessoa seja infectada por uma única espécie do parasita e não resida em áreas endêmicas, onde a imunidade à malária é baixa.

Casos graves e riscos

Sim, a malária pode ser mortal, especialmente em grávidas, crianças e na primeira infecção. O diagnóstico e tratamento tardios também podem levar a casos graves. Sintomas de malária grave podem incluir dor abdominal intensa, icterícia, anemia severa, diminuição da produção de urina, vômitos graves, confusão mental, convulsões e prostração intensa.

Diagnóstico e tratamento de malária

O diagnóstico é geralmente é feito por meio de exames de sangue, nos quais um profissional treinado observa o parasita sob um microscópio. A identificação da espécie do parasita é crucial, pois o tratamento varia.

O tratamento adequado é vital para a cura e a prevenção de recaídas. É importante mencionar ao médico qualquer histórico de viagem para áreas de risco. No Brasil, o tratamento da malária causada por Plasmodium vivax geralmente envolve o uso de cloroquina e primaquina, medicamentos disponíveis gratuitamente no SUS. Para a malária causada por Plasmodium falciparum, um esquema de três dias com artemeter e lumefantrina ou artesunato e mefloquina é prescrito.

Prevenção

A prevenção da malária inclui várias medidas:

  • Medidas comportamentais, como o uso de roupas de manga longa e repelentes nos horários de maior atividade do mosquito;
  • Aceitar a borrifação de inseticidas em áreas endêmicas;
  • Considerar a quimioprofilaxia, especialmente em casos específicos, prescrita por um especialista em Medicina do Viajante.
Se visitar áreas de florestas use blusa de manga longa

Em resumo, é fundamental buscar assistência médica se apresentar sintomas de malária após estar em uma área de risco. A correta identificação e tratamento são essenciais para evitar recaídas e transmissão da doença. A malária é uma condição séria que requer atenção e cuidados adequados.