Plástica nas mamas após a gestação: como funciona e quando é indicada
Durante a gravidez e a amamentação, as mamas passam por diversas alterações. Essas mudanças incluem aumento de volume, escurecimento das aréolas (hiperpigmentação), aparecimento de estrias, maior visibilidade das veias, dor e aumento da sensibilidade. Após esse período, o corpo inicia um processo natural de reversão, com redução do tecido mamário e consequente diminuição do volume das mamas. Em alguns casos, também ocorre flacidez da pele e dos tecidos de sustentação.
Essas transformações nem sempre agradam às mulheres, que frequentemente procuram um médico especialista em busca de soluções. As queixas mais comuns envolvem mamas pequenas, caídas, perda de volume no colo, mamilos em posição mais baixa e flacidez da pele. Já em casos de mamas muito grandes, há relatos de desconforto com o excesso de volume e o peso das mamas.
Cirurgias mais indicadas para cada caso
Para mamas pequenas, a solução costuma ser a inclusão de próteses mamárias, que ajudam a restaurar o volume e o contorno. Há um vídeo no canal Doutor Ajuda com mais detalhes sobre esse procedimento.
Quando o principal incômodo é a queda da mama associada à flacidez, o quadro é chamado de ptose mamária. Nesses casos, indica-se a mamoplastia ou mastopexia. A cirurgia envolve incisões ao redor do mamilo e na parte inferior da mama, permitindo a retirada do excesso de pele, o reposicionamento do tecido mamário e a elevação dos mamilos. Pode ou não ser feita com a colocação de prótese, conforme a necessidade e o desejo da paciente.
Nos casos em que as mamas são muito grandes, a cirurgia recomendada é a mamoplastia redutora. A técnica é parecida com a da mastopexia, mas inclui a retirada de parte do tecido mamário. As incisões podem ser em volta dos mamilos, em “L” ou em “T”, dependendo do caso, e também envolvem o reposicionamento dos mamilos.
Quando é o momento certo para operar?
O melhor momento para realizar qualquer uma dessas cirurgias é após seis meses do término da amamentação, com o peso corporal estabilizado e sem desejo de novas gestações. Essa é a fase em que o corpo já passou por suas principais mudanças e os resultados cirúrgicos tendem a ser mais estáveis.
É importante destacar que essas cirurgias são consideradas estéticas, portanto não são realizadas pelo SUS e não têm cobertura pelos planos de saúde. A paciente deve estar ciente dos custos envolvidos, como hospital, equipe médica, prótese (caso utilizada) e outros detalhes do procedimento, antes de decidir pela realização da cirurgia.
Veja o vídeo com a explicação da especialista: