Sarampo: o que é, causas, sintomas e tratamento. 

O sarampo é uma doença viral e contagiosa causada pelo vírus paramixovírus. Uma característica do sarampo é o aparecimento de manchas vermelhas na pele, que geralmente começam no rosto e se espalham para o resto do corpo. Essas manchas podem se fundir à medida que a erupção cutânea progride. 

A transmissão do sarampo é direta, ou seja, de pessoa para pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou espirrar e que permanecem dispersas no ar principalmente em ambientes fechados, como as escolas, creches, clínicas e meios de transporte.

Saiba que as pessoas infectadas geralmente são contagiosas e podem passar o vírus 6 dias antes do aparecimento das lesões até 4 dias depois. Os sintomas aparecem entre 10 e 12 dias desde a data da exposição. Lembre-se de que a doença é muito contagiosa!

É importante saber que no ano de 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde o certificado de eliminação do sarampo. Porém, desde fevereiro de 2018, o país tem reportado a circulação do vírus do sarampo e perdeu a certificação de país livre do vírus. 

Quais são os sintomas do sarampo?

Depois do contato com o vírus, ocorre o desenvolvimento da doença entre 6 e 21 dias. Após este tempo, entre 2 e 4 dias, a pessoa sente febre, mal-estar, conjuntivite, coriza e tosse. Um sinal característico da doença, mas que não ocorre em todas as pessoas com sarampo são pequenas lesões esbranquiçadas na mucosa oral, chamada de Manchas de Koplik.

Em alguns casos de sarampo pode existir pequenas lesões esbranquiçadas na mucosa oral, que é chamado de Koplik.

Após, surge as lesões de pele avermelhadas, que se iniciam na face e pescoço e se espalham para tronco e abdômen. Essas manchas não coçam e as complicações do sarampo envolvem diarreia, pneumonia e até lesões cerebrais.

Saiba que antes do aparecimento das lesões de pele, a doença pode se confundir com outras doenças respiratórias, como a gripe, comum no inverno. E, mesmo quando apresenta lesões avermelhadas na pele, o sarampo também pode se confundir com outras doenças, como catapora, rubéola, infecções por bactérias e alergia à medicamentos.

A suspeita da doença deve ocorrer quando a pessoa apresentar os sintomas e não tiver tomado a vacina. Neste caso, ela deve procurar uma avaliação médica o quanto antes.

Diagnóstico de sarampo

O diagnóstico de sarampo é feito pelo exame de sangue de sorologia, que procura anticorpos contra o vírus, durante a doença e 15 dias após. Outros exames que procuram o vírus nas amostras da garganta e na urina também podem ser usados.

Saiba que atualmente não existe um tratamento específico contra a doença. Por isso, ele é baseado nas medicações sintomáticas até o organismo conseguir eliminar o vírus.

É possível prevenir o sarampo?

Sim! A medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. A vacina é aplicada pelo Programa Nacional de Imunizações. Todas as crianças com 12 meses de vida devem receber uma dose da vacina tríplice viral e, aos 15 meses, uma dose da tetraviral, que protege também contra a catapora. Os adultos devem checar se tem o comprovante de vacina de sarampo na carteira de vacinação. Se a pessoa tiver até 29 anos de idade, a carteira de vacinação precisa ter dois comprovantes da vacina, a partir do primeiro ano de vida. Mas, se a pessoa tiver mais de 30 anos ou se nasceu após 1960, a carteira de vacinação deve ter um comprovante de vacinação, após o primeiro ano de vida. No entanto, se a pessoa não encontrar os comprovantes, deve ser vacinado novamente.

Vale lembrar que a vacina tríplice viral é composta de vírus vivos atenuado, isso não causa sarampo, mas é contraindicada para pacientes com imunossupressão e gestantes.

A principal forma de se prevenir do sarampo é tomando a vacina tríplice viral.

A vacina não faz mal!

Muitas Fakes News afirmam que as vacinas fazem mal para a saúde, podem causar autismo e induzir ao câncer e outras doenças, mas saiba que isso não é verdade! Verifique se a carteirinha de vacinação está completa e caso não esteja, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

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