Síndrome do pânico
A síndrome do pânico, apesar de subestimados, afetam mais pessoas do que se pode imaginar: 1 em cada 4 pessoas experimenta em algum momento de suas vidas. Essa incidência é notavelmente alta em áreas urbanas, caracterizadas por altos níveis de estresse, violência ou mudanças significativas na vida. A síndrome do pânico não faz distinções e pode se manifestar em qualquer fase da vida, embora seja mais comum na juventude.
Os ataques de pânico surgem em qualquer momento, sem aviso prévio, podendo ocorrer a qualquer momento, inclusive durante o sono. Resultam de uma descarga súbita de adrenalina no corpo, desencadeando sintomas distintos, tais como:
- Sensação de perigo iminente;
- Sudore;
- Tremores;
- Aumento da frequência cardíaca e palpitações;
- Sensação de falta de ar, levando a respiração rápida;
- Formigamento em lábios, face ou extremidades;
- Náuseas, desconforto abdominal e sensação de frio na barriga;
- Sensação de morte iminente ou de uma tragédia iminente.
Devido à ausência de uma causa aparente, a pessoa experimenta a sensação de morte iminente ou perda de controle sobre corpo e mente. Frequentemente, esses ataques são confundidos com um ataque cardíaco, levando a visitas ao pronto-socorro, onde exames não revelam alterações.
Impacto e Intervenção da síndrome do pânico
O ápice dos ataques dura geralmente de 10 a 20 minutos, mas o impacto total pode se estender por até uma hora. A imprevisibilidade das crises leva a um medo constante de seu retorno, gerando o “medo de ter medo”.
Esse medo persistente leva a pessoa a evitar situações que podem causar a crises, prejudicando significativamente a qualidade de vida. A síndrome do pânico pode afetar negativamente o desempenho acadêmico, profissional, lazer e relacionamentos interpessoais.
Além disso, a síndrome do pânico pode fazer com que a pessoa desenvolva outras condições psiquiátricas, como depressão ou abuso de substâncias. Felizmente, tratamentos eficazes envolvendo medicações e psicoterapia estão disponíveis.
Conscientização Importante
Cerca de 23% da população já experimentou pelo menos um ataque de pânico na vida, e essa condição, se negligenciada, pode evoluir para outras doenças psiquiátricas, inclusive o suicídio. Por isso, entender sobre a síndrome do pânico é essencial.
Ao identificar esses sintomas, entenda que buscar ajuda médica não é sinal de fraqueza ou insanidade. Consulte um médico psiquiatra. Sua qualidade de vida pode melhorar substancialmente.
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