Síndrome do Pânico: o que é?
A síndrome do pânico é um transtorno caracterizado por crises repentinas e intensas de ansiedade, acompanhadas de sintomas físicos e uma forte sensação de medo ou desespero. Durante um ataque de pânico, o cérebro libera neurotransmissores que ativam a reação de luta ou fuga. Esse mecanismo ocorre, por exemplo, quando o organismo se depara com um perigo, como um animal feroz. O hipotálamo é ativado, aumentando a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina.
O aumento dessas substâncias provoca dilatação das pupilas, aceleração dos batimentos cardíacos e respiração, aumento do fluxo sanguíneo nos músculos e redução na pele e nas vísceras, causando palidez e sensação de frio na barriga. O metabolismo acelerado também pode provocar suor excessivo e tremores. Embora sejam reações naturais para a sobrevivência, na crise de pânico essas respostas ocorrem sem uma ameaça real.
Sintomas de síndrome do pânico
Os sintomas podem surgir em qualquer momento e sem aviso prévio. Além das manifestações físicas, há uma sensação intensa de medo, desespero e perda de controle, levando a pessoa a acreditar que está tendo um ataque cardíaco ou um AVC. Muitas vezes, a busca por atendimento médico resulta em exames normais, gerando ainda mais dúvidas.
Quando as crises se tornam frequentes e sem um fator desencadeante, caracteriza-se a síndrome do pânico. Com o tempo, pode surgir o medo de sofrer novos episódios em locais de difícil acesso ou socorro, levando a uma evitação progressiva dessas situações. Esse comportamento reduz o repertório de atividades diárias, podendo chegar ao ponto de impedir a pessoa de sair de casa.
A perda de controle e a autoestima abalada, somadas às alterações nos neurotransmissores, tornam frequente a associação entre pânico e depressão. Para evitar a progressão do transtorno e a limitação da qualidade de vida, é essencial buscar orientação psiquiátrica e iniciar um tratamento adequado.
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