Suicídio: compreendendo e identificando os sinais

A cada ano, cerca de 800 mil pessoas em todo o mundo cometem suicídio. No Brasil, mais de 11 mil suicídios ocorrem anualmente, o que equivale a aproximadamente 32 pessoas tirando suas próprias vidas por dia, ou uma a cada 45 minutos. É importante ressaltar que esses números são baseados em dados oficiais, mas muitos casos não são notificados, o que sugere que as estimativas podem ser ainda mais alarmantes.

Infelizmente, a maioria das pessoas em risco de suicídio não busca ajuda por conta própria. Portanto, é responsabilidade de todos nós reconhecermos os sinais de alerta em pessoas ao nosso redor e orientá-las para obter ajuda especializada.

É importante reconhecer os sinais de suicídio, pois muitas pessoas não buscam ajuda
É importante reconhecer os sinais de suicídio, pois muitas pessoas não buscam ajuda

Como saber quando alguém está pensando em suicídio?

  • Transtornos psiquiátricos: o principal fator de risco para o suicídio está relacionado a transtornos psiquiátricos. A depressão é a mais comum, mas outras condições, como esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos de personalidade e abuso de substâncias, também podem estar associadas;
  • Uso de álcool e drogas: pessoas que sofrem de transtornos psiquiátricos e fazem uso abusivo de álcool e drogas têm um risco significativamente maior de suicídio;
  • Desesperança: a sensação de desesperança é um dos sentimentos mais cruciais associados ao suicídio. Frases como “a vida não vale a pena” ou “quero dormir e não acordar mais” são sinais preocupantes que não devem ser ignorados;
  • Tentativas anteriores de suicídio: se alguém já tentou tirar a própria vida antes, isso merece atenção especial, pois a reincidência é um risco real;
  • Doenças clínicas graves: algumas doenças clínicas, principalmente aquelas que causam dores crônicas, podem aumentar o risco de suicídio, especialmente quando estão associadas à depressão;
  • Fatores sociais: o contexto social é fundamental. Pessoas com poucos vínculos familiares e sociais, que são solitárias, não têm emprego ou enfrentam o isolamento social, correm maior risco de suicídio;
  • Eventos traumáticos: perdas significativas, como a morte de alguém próximo ou eventos traumáticos, podem desencadear sentimentos que colocam as pessoas em risco. É importante prestar atenção, principalmente na primeira semana após tais eventos.
Pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas têm um risco maior de suicídio
Pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas têm um risco maior de suicídio

Homens são mais afetados

Além desses fatores, é fundamental destacar que a taxa de suicídio é mais alta entre homens e jovens. Contrariando um mito comum, as taxas de tentativas de suicídio são maiores em mulheres, mas os homens têm uma taxa mais alta de suicídio consumado.

Ao notar algum desses sinais em alguém, é essencial buscar ajuda. O profissional mais indicado para lidar com problemas de saúde mental, incluindo o risco de suicídio, é o psiquiatra.

O suicídio é uma questão complexa e sensível que afeta não apenas a vida da pessoa que o comete, mas também sua família, amigos e a sociedade como um todo. O Canal Doutor Ajuda tem o objetivo de fornecer informações confiáveis em saúde e bem-estar para que você possa ser um paciente mais bem informado e buscar a ajuda necessária quando preciso.

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Veja o vídeo com a explicação do especialista: