Cisto pilonidal

O cisto pilonidal, também conhecido como cisto sacral ou cisto sacro coccígeo, é uma saliência, ou uma pequena bolinha, no final da coluna e logo acima do sulco interglúteo. Ele é formado por uma bolsa que contém pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas e fragmentos de pele.

Essa doença acomete mais os homens jovens, entre 15 anos e 30 anos, principalmente porque os homens possuem maior densidade de pelos nessa região, ou seja, eles têm uma maior predisposição ao aparecimento desses cistos.

Causas do cisto pilonidal

No passado, existia uma ideia de que esses cistos poderiam ser doenças congênitas, ou seja, doenças que se desenvolvem durante a formação do feto. Porém, atualmente, a teoria mais aceita é a de que se trata de uma doença adquirida e de que os cistos se iniciam a partir de pelos que, por causa do atrito na região, não se exteriorizam e acabam se acumulando dentro da pele. Esses pelos, junto com as glândulas sudoríparas e sebáceas da região formam os cistos. Numa linguagem mais fácil: seria como um grande pelo encravado.

Fatores de risco para o desenvolvimento do cisto pilonidal

  • Permanecer longos períodos sentado;
  • Ter muitos pelos na região;
  • Ser obeso;
  • Fazer higiene inadequada.

Principais sintomas

Em muitos casos, o portador do cisto pilonidal não tem sintomas. Porém, por estar localizado alguns centímetros acima do ânus, uma região bastante contaminada, ele infecciona facilmente, aumentando de tamanho e se tornando vermelho, quente e doloroso. E é nesse momento que a maioria das pessoas procuram atendimento médico.

Nesse caso, o cisto fica cheio de pus (chamado de abscesso pilonidal) e o tratamento deve ser feito em caráter de urgência. É necessária drenagem local e uso de antibióticos para controlar a infecção.

Tratamento

O tratamento consiste em cirurgia de remoção completa do cisto, mas a cirurgia não deve ser feita na fase de infecção, mas após ela ter sido resolvida. Apesar de simples, esse procedimento gera uma ferida grande num local onde não há grande elasticidade da pele para o fechamento. Ou seja, trata-se de uma cirurgia simples com pós-operatório um pouco lento, pois há necessidade de curativos por muitas semanas até a cicatrização completa.

Por isso, para conseguir um bom resultado muitas vezes é necessária uma equipe multidisciplinar, com cirurgião plástico e uma equipe de enfermagem para o tratamento e curativos.

A prevenção consiste em hábitos simples, como não permanecer muito tempo sentado, manter a região sempre limpa e livre de umidade. Se apresentar algum dos sintomas, procure atendimento médico para avaliação adequada, de preferência um Cirurgião Geral ou Cirurgião do Aparelho Digestivo.

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