Glaucoma: principais sintomas e riscos

Glaucoma é uma doença grave e que, se não tratada, leva a uma perda irreversível da visão. É a segunda maior causa de cegueira no mundo, perdendo apenas para a catarata. Mas, para entender sobre o glaucoma é preciso saber sobre como a imagem é processada no cérebro.

Antes de mais nada é preciso afirmar que os olhos captam as imagens ao nosso redor. Essas informações visuais são levadas, nervo óptico, ao cérebro para que ele interprete. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que o glaucoma é uma doença desse nervo óptico.

O nervo do olho leva as informações para o cérebro.
O nervo do olho leva as informações para o cérebro.

O glaucoma é silencioso

O glaucoma é a destruição progressiva das fibras nervosas do nervo óptico, que ficam no fundo do olho, e isso compromete a transmissão de imagem do olho para o cérebro. Na prática, a pessoa vai perdendo a visão.

O glaucoma é a destruição progressiva das fibras nervosas do nervo óptico
Destruição progressiva das fibras nervosas do nervo óptico.

É importante saber que o glaucoma é uma doença silenciosa: os olhos não doem, não coçam e não têm secreção. Em um primeiro momento, é possível que a pessoa não perceba que está perdendo a visão, pois essa perda é periférica, ou seja, ela enxerga bem o centro da imagem, mas não enxerga muito bem ao redor da imagem.

A pessoa enxerga bem o centro da imagem, mas não ao redor da imagem.
A pessoa enxerga bem o centro da imagem, mas não ao redor da imagem.

E, à medida que a doença vai progredindo, o campo de visão se estreita cada vez mais até que só é possível enxergar o meio da imagem, chamado de visão tubular. É como se a pessoa enxergasse através de um tubo. Vale lembrar que se nada for feito, a situação piora até causar cegueira total.

Quais são as causas de glaucoma?

As causas ainda são desconhecidas, mas existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como:

  • Idade acima de 60 anos;
  • Raça negra;
  • Diabetes;
  • Uso indiscriminado de medicamentos que contém corticoides;
  • Aumento da pressão intraocular, que não está relacionado à pressão arterial;
  • Histórico familiar da doença, ou seja, algum parente próximo que tem ou teve glaucoma;
  • Algumas doenças oculares.

É válido destacar que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma é o aumento da pressão intraocular e, por isso, usado erroneamente como sinônimo de glaucoma. Por isso, é importante salientar que existe glaucoma de pressão normal!

Ao notar algum dos sintomas mencionados ou fazer parte do grupo de risco, procure um Oftalmologista, pois ao perder a visão devido ao glaucoma, é irreversível! Busque ajuda médica para bloquear a progressão da doença.

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