Tratamento para DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

O tratamento para a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é uma das principais preocupações para quem convive com essa condição. O que muitos não sabem é que ele pode ser feito sem o uso exclusivo de medicamentos. Vale ressaltar que a DPOC é uma doença crônica, sem cura, o que exige cuidados contínuos ao longo da vida.

No entanto, a boa notícia é que, ao seguir as recomendações corretas e usar os medicamentos prescritos pelo especialista, as chances de controle são bastante altas.

O que é a DPOC?

A DPOC é uma doença pulmonar causada pelo uso do cigarro, que provoca falta de ar e diminui a capacidade de realizar exercícios, devido à dificuldade de entrada e saída de ar nos pulmões, além da redução na capacidade de realizar a troca gasosa. Essa troca ocorre nos alvéolos pulmonares, onde o oxigênio é transferido para os vasos sanguíneos e transportado para o resto do corpo, enquanto o dióxido de carbono, produzido pelas células, é levado de volta para os pulmões para ser eliminado. Com a DPOC, essa função é prejudicada, comprometendo o funcionamento adequado das células e do organismo como um todo.

Além da falta de ar, a DPOC pode apresentar tosse crônica, chiado no peito e exacerbações, que são momentos em que acontece piora repentina da falta de ar, da quantidade de expectoração (catarro) e piora do funcionamento dos pulmões. As exacerbações são causadas, principalmente por infecções respiratórias, mas também por exposições ambientais, como fumaças, fogão a lenha, cigarro e outros alérgenos.

Além da falta de ar, a DPOC pode causar tosse crônica, chiado no peito e exacerbações, que pioram os sintomas devido a infecções ou exposições ambientais como fumaças e alérgenos.

Tratamento para DPOC e como evitar as exacerbações

O tratamento para DPOC tem dois pilares mais importantes: o farmacológico com uso de broncodilatadores (indicados para cada caso) e o tratamento não farmacológico. É importante saber que existem diversas medidas que não tem relação com o uso do remédio e que são fundamentais no tratamento para DPOC. Veja as seis mais importantes:

Parar de fumar

O principal tratamento para DPOC é parar de fumar e não se expor ao tabagismo passivo – quando outra pessoa está fumando no mesmo ambiente e o paciente com DPOC inala a fumaça indiretamente. Vale saber que parar de fumar é extremamente importante para evitar a progressão da doença pulmonar, além de ser eficaz para evitar as exacerbações agudas. Desta forma.

O tratamento mais eficaz para DPOC é abandonar o hábito de fumar e evitar o contato com a fumaça de cigarro de outras pessoas, o que ajuda a retardar a progressão da doença e reduz o risco de crises agudas.

Vacinação

Todo paciente com DPOC deve ser vacina do contra influenza (gripe), COVID 19, pneumonia (vacina anti-pneumocócica) e coqueluche. Saiba que a vacinação reduz a exacerbação e, inclusive, aumenta o tempo de vida. É válido reforçar sobre a importância de evitar exposições e manter a vacinação atualizada. Criar uma rotina de exercícios físicos reduz exacerbações, melhora a qualidade de vida e reduz a falta de ar.

Exercício físico

Iniciar e manter uma rotina de exercícios é desafiador, principalmente pela falta de ar causada pela doença, mas mesmo em pequenos períodos, é ideal treinar com pouca intensidade e aumentar gradualmente, pois desta forma é possível melhorar a capacidade de exercício e reduzir a falta de ar. É interessante pontuar que técnicas respiratórias associadas ao exercício, como o Tai Chi, são benéficas e podem melhorar o “fôlego” do paciente com DPOC.

Alimentação adequada

A alimentação é importante no tratamento para DPOC. Por ser uma doença crônica, o indivíduo precisa estar adequadamente nutrido para enfrentar o gasto de energia do corpo para respirar com o pulmão doente. Isso deve ser feito por meio de uma alimentação saudável e de preferência evitando o excesso de carboidratos.

Obesidade

E muito importante tratar a obesidade, principalmente em pessoas que fazem parte do grupo de indivíduos com DPOC, pois ela está associada a uma pior evolução, piora da qualidade de vida e capacidade de exercício.

Oxigênio

Os pacientes diagnosticados com a doença da forma mais grave e com maior dificuldade de troca gasosa (oxigenar o sangue), podem precisar de oxigênio. Para saber se esse item será necessário, o médico solicita o exame de gasometria: exame de sangue que mede a quantidade de oxigênio disponível no corpo. Outra maneira é medir a oxigenação através do oxímetro de pulso. Saiba que as medidas menores do que 88% de saturação de oxigênio indica necessidade de suplementação.

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Veja o vídeo com a explicação da especialista: